Ainda sabemos cantar,
só a nossa voz é que mudou:
somos agora mais lentos,
mais amargos,
e um novo gesto é igual ao que passou.
Um verso já não é a maravilha,
um corpo já não é a plenitude.
Eugénio de Andrade
sábado, 6 de março de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário