| Sugiro que o façamos, que enchamos as nossas mãos de bruma, e aproveitemos a sua maleabilidade para tornar consistentes os nossos sonhos. |
Uma vez, enchi a minha mão de bruma |
Uma vez, enchi a minha mão de bruma.
Quando a abri, a bruma era uma larva.
Voltei a fechar a mão, e então era um pássaro.
E fechei e abri novamente a mão,
e na sua palma encontrava-se um homem
de rosto triste, virado para o céu.
Mais uma vez fechei a mão,
e quando a abri já só havia bruma.
Mas escutei uma canção de uma doçura extrema.
Kahlil Gibran Areia e Espuma |
segunda-feira, 1 de março de 2010
Uma vez, enchi a minha mão de bruma
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Kahlil Gibran! Tive o prazer de o conhecer aqui na blogosfera, há cerca de dois anos.
ResponderEliminarVou ver se também deixou em aberto a opção de adicionar à lista de amigos o seu "Relatividadedaspalavras"... hummm... não dá! A Blogspot não oferece essa opção. Mas vou "listá-lo" na lista de links.
Abraço!
Obrigado pela sua visita!
ResponderEliminarDe Kahlil (ou Khalil) Gibran li 'O Profeta' há dois anos. Só muito recentemente contactei com a sua faceta poética.